Depois de uma forte reação da geração de empregos formais em Santa Maria em maio e junho, quando tinham sido criados 248 e 396 novos postos, respectivamente, o ritmo de contratações reduziu em julho e agosto, com 32 e 80 vagas criadas apenas.
Ainda segundo os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, no mês de agosto, o setor industrial foi o que se destacou, com 91 vagas criadas na cidade. O setor vem sendo puxado pelas indústrias metalmecânicas, que vêm tendo um crescimento de mais de 180% na arrecadação de ICMS de Santa Maria este ano, em parte pelo bom momento do agronegócio, que aumentou as compras de implementos agrícolas.
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Já o setor de serviços, que costuma gerar o maior número de empregos em Santa Maria, ficou com saldo negativo de -30 empregos. Ou seja, o total de contratações foi menor do que o de demissões. No acumulado do ano, os serviços ainda lideram a criação de empregos na cidade, com 962 postos, seguido por indústria (291) e comércio (182). Na soma de todos os setores, Santa Maria acumula em 2021 um total de 1.597 empregos criados. Apesar de a cidade ter fechado -2.624 postos de janeiro a agosto de 2020, é preciso também levar em conta outro dado: de março a julho de 2020, no auge da pandemia, os dados atualizados indicam que foram cortados 3.004 empregos na cidade. Já de agosto do ano passado a agosto deste ano, foram criados 2.809 postos de trabalho, e estamos com um total de 60.638 empregos formais na cidade. Ou seja, quase voltamos ao patamar anterior à pandemia.
Em balanço anterior divulgado pelo Caged, os dados apontavam que Santa Maria já havia recuperado todos os empregos perdidos na pandemia, mas como os dados acabaram sendo atualizados, a situação atual é essa acima.
O SALDO DE EMPREGOS EM SANTA MARIA
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